O voto feminino no Brasil é recente: foi reconhecido apenas em 1932, pelo Decreto 21.076 que instituiu o Código Eleitoral, e incorporado à Constituição de 1934, ainda assim era facultativo. Apenas em 1965 tornou-se obrigatório, sendo equiparado ao dos homens.
Como os demais direitos, o voto feminino foi conquistado com a luta dos movimentos feministas da época e segue sendo uma importante ferramenta, sobretudo hoje, em que o número de mulheres ultrapassou o de homens no Brasil: de acordo com o Censo Demográfico 2022, 51,5% da população brasileira são mulheres. Se votar é exercer a cidadania, no caso do voto feminino isso ganha outra proporção, sobretudo em um país marcado por feminicídio e outras violências contra a mulher! O enfrentamento a essa realidade é complexo, mas passa pela eleição de mais mulheres nos três poderes – executivo, legislativo e judiciário, e também pelo voto em propostas que valorizem as mulheres, sobretudo as mulheres trabalhadoras, e garantam seus direitos!
Quer saber mais sobre o voto feminino? Baixe o livro da Edições Câmara sobre o voto feminino no Brasil: O VOTO FEMININO NO BRASIL, de Teresa Cristina de Novaes Marques (https://www.camara.leg.br/midias/file/2020/11/voto-feminino-brasil-2ed-marques.pdf)
Com informações da Câmara Federal